PREFÁCIO
MANDAMENTOS
1º Mandamento
2º Mandamento
3º Mandamento
4º Mandamento
5º Mandamento
6º Mandamento
7º Mandamento
8º Mandamento
9º Mandamento
10º Mandamento
Conclusão
O CREDO
1º Artigo
2º Artigo
3º Artigo
O PAI-NOSSO
1ª Petição
2ª Petição
3ª Petição
4ª Petição
5ª Petição
6ª Petição
7ª Petição
O BATISMO
Primeiro
Segundo
Terceiro
Quarto
OFÍCIO DAS CHAVES
SANTA CEIA
ORAÇÕES
Bênção da Manhã
Bênção da Noite
Orações da Mesa
TÁBUA DOS DEVERES
Aos pastores
O que os ouvintes devem a seus pastores
Do governo
Aos cidadãos
Aos maridos
Às esposas
Aos pais
Aos filhos
Aos empregados e trabalhadores
Aos patrões
À mocidade em geral
Às viúvas
A todos em geral |
Prefácio:
Martinho
Lutero, a todos os pastores e pregadores fiéis e piedosos. Graça,
misericórdia e paz em Jesus Cristo, nosso Senhor.
A
lamentável e mísera necessidade experimentada recentemente, quando
também eu fui visitador, é que me obrigou e impulsou a preparar este
catecismo ou doutrina cristã nesta forma breve, simples e singela. Meu
Deus, quanta miséria não vi! O homem comum simplesmente não sabe nada
da doutrina cristã, especialmente nas aldeias. E, infelizmente, muitos
pastores são de todo incompetentes e incapazes para a obra do ensino.
Não obstante, todos pretendem o nome cristãos, estão batizados e
fazem uso dos santos sacramentos. Não sabem nem o Pai-Nosso, nem o
Credo, nem os Dez Mandamentos. Vão vivendo como os brutos e os
irracionais suínos. E agora que veio o evangelho, é que aprenderam bem
a abusar magistralmente de toda liberdade. Ó bispos, como havereis de
responder perante Cristo pelo fato de haverdes negligenciado tão
vergonhosamente o povo e por não haverdes jamais cumprido por um
momento o vosso ofício? Que não vos alcance a desgraça! Proibis uma
das espécies e insistís em vossas leis humanas, mas entrementes não
vos tomais de nenhum cuidado sobre se conhecem o Pai-Nosso, o Credo, os
Dez Mandamentos ou qualquer palavra de Deus. Ai de vós eternamente!
Por
isso rogo a todos vós, pelo amor de Deus, meus queridos senhores e
irmãos que sois pastores ou pregadores, que vos devoteis de coração
ao vosso ofício, vos apiedeis do povo confiado a vós e nos ajudeis a
inculcar o catecismo às pessoas, tomem estes livrinhos e formas e
leiam-nos, palavra por palavra, ao povo, fazendo que esse repita as
palavras da maneira seguinte:
Em
primeiro lugar, tenha o pregador acima de tudo o cuidado de evitar
textos e formas diversos ou divergentes dos Dez Mandamentos, do
Pai-Nosso, do Credo, dos Sacramentos, etc. Tome, ao contrário, uma
única forma e a ela se atenha e a incuta sempre, ano após ano. Porque
pessoa jovens e simples devem ser ensinadas com um texto uniforme e
fixo, pois de outro modo facilmente ficam embaralhadas, se hoje se
ensina de um jeito e no ano seguinte de outro, como se a gente quisesse
emendar o texto. Perde-se com isso todo o esforço e trabalho. Bem viram
isso também os queridos Pais, que, todos, empregaram a mesma forma do
Pai-Nosso, do Credo, dos Dez Mandamentos. Por isso também devemos
ensinar essas partes às pessoas jovens e simples de maneira tal, que
não desloquemos nem uma sílaba ou apresentemos ou repitamos o texto
diferentemente de um ano a outro. Escolhe, por isso, a forma que queres
e fica com ela. Agora, quando pregas aos doutos e inteligentes, aí
então podes mostrar a tua erudição, tornando essas partes tão
multiformes e dando-lhes torneios tão magistrais quanto alcance o teu
engenho. Com as pessoas jovens, entretanto, atém-te a uma forma e
maneira permanente e fixa, e ensina-lhes primeiro que tudo, estas
partes: os Dez Mandamentos, o Credo, etc., segundo o texto, palavra por
palavra, de forma que também o possam repetir assim e decorar. Mas
àqueles que não o querem aprender, diga-se lhes como negam a Cristo e
que não são cristãos. Também não devem ser admitidos ao sacramento,
não devem ser admitidos como padrinhos em batismos, nem fazer uso de
qualquer parte da liberdade cristão, senão que devem ser entregues ao
papa e a seus oficiais, e além disso ao próprio diabo. Ademais, devem
negar-lhes comida e bebida os pais e os amos e comunicar-lhes que tal
gente rude o príncipe expulsará de sua terra, etc. Pois,
ainda que a ninguém se pode nem se deve obrigar à fé, todavia importa
insistir e urgir com o povo para que saiba o que é justo e injusto
entre aqueles com quem querem morar, alimentar-se e viver. Pois quem
quer morar em uma cidade tem a obrigação de conhecer e observar suas
leis, cuja proteção deseja gozar, qualquer que seja o seu caso: quer
creia, quer seja, no coração, em particular, um malvado ou patife. Segundo.
Quando já conhecem bem o texto, ensina-lhes também o sentido, para que
saibam o que significa, e toma de novo a explanação deste livrinho, ou
alguma outra exposição breve e fixa a teu critério, e permanece nela,
não lhe modificando nem uma sílaba, tal como se acabou de dizer quanto
ao texto. E toma tempo para isso. Pois não é preciso que trates todas
as partes de uma tirada, mas uma após outra. Depois de entenderem bem o
primeiro mandamento, toma o segundo, e assim por diante. Em caso
contrário, ficarão abarrotados, de sorte que não vão reter bem a
nenhum. Terceiro.
Quando lhes tiveres ensinado este breve catecismo, toma o catecismo
maior e dá-lhes também conhecimento mais rico e mais amplo. Aqui
expõe cada mandamento, petição e parte, com suas diversas obras,
proveitos, benefícios, perigos e danos, como encontras tudo isso
ricamente em tantos livrinhos escritos a respeito. E martela
especialmente no mandamento e parte em que haja maior negligência entre
o teu povo. Por exemplo, o sétimo mandamento, do furtar, deve ser
enfaticamente repisado entre artesãos e comerciantes, como também
entre camponeses e servos. Porque entre tal gente há grande cópia de
toda espécie de infidelidade e furto. Da mesma forma deves enfatizar o
quarto mandamento entre as crianças e pessoas comuns, para que sejam
ordeiras, fiéis, obedientes, pacíficas, e importa que sempre aduzas
muitos exemplos da Escritura onde se mostre que Deus castigou e
abençoou tais pessoas. Aqui
também deves insistir particularmente com as autoridades e os pais,
para que governem bem e levem os filhos à escola, mostrando-lhes porque
é sua obrigação fazê-lo e que pecado maldito cometem se não of
azem. Pois com isso derrubam e assolam tanto o reino de Deus como o
reino do mundo, como os piores inimigos de Deus e dos homens. E frisa
bem que horrível dano causam, se não cooperam na educação de
crianças para serem pastores, pregadores, notários, etc., de sorte há
de infligir medonho castigo. Pois é necessário pregar sobre essas
coisas. Os pais e governantes pecam nisso agora de maneira indizível. O
diabo também leva de mira algo de cruel com isso. Finalmente,
como a tirania do papa está removida agora, não mais querem is ao
sacramento e o desprezam. Aqui de novo é preciso martelar, entendido,
porém, que a ninguém devemos coagir a fé ou ao sacramento, nem
determinar lei, tempo ou lugar. Cumpre, isto sim, que preguemos de tal
maneira que eles mesmos, sem lei nossa, se impulsionem e como que
obriguem a nós pastores a que administremos o sacramento. A maneira de
fazer isso é dizer-lhes: Quem não procura nem deseja o sacramento pelo
menos umas quatro vezes ao ano, deve temer-se que tal despreza o
sacramento e que não é cristão da mesma forma como não é cristão
aquele que não crê ou não ouve o evangelho. Pois Cristo não dize: deixai
isto, ou desprezai isto, porém: fazei isto,
todas as vezes que o beberdes, etc. Ele quer, na verdade, que se
faça isto, não que seja inteiramente negligenciado e desprezado. FAZEI
isto, diz ele. Mas,
quando alguém não tem o sacramento em alta estima, isto é sinal que
essa pessoa não tem pecado, carne, diabo, mundo, morte, perigo,
inferno, isto é, não acredita em nada disso, ainda que está metido
nisso até às orelhas e é dobradamente do diabo. Por outro lado,
também não precisa de nenhuma graça, vida, paraíso, reino dos céus,
Cristo, Deus, nem de bem algum. Pois se cresse que tinha tanto mal e
necessitava de tanto bem, não deixaria dessa maneira o sacramento, no
qual se remedeia esse mal e tantos bens são dados. Nem seria
necessário coagi-lo ao sacramento com qualquer lei; ao contrário, ele
viria por si mesmo, apertando o passo e às carreiras, obrigaria a si
mesmo e urgiria contigo que lhe deveria administrar o sacramento. Por
conseguinte, ao contrário do que faz o papa, nenhuma lei deves fazer
nesse assunto. Limita-te a apresentar bem a utilidade e o dano, a
necessidade e os benefícios, o perigo e a bênção ligados a esse
sacramento, e então de si mesmos virão, sem coação de tua parte. Se,
entretanto, não vierem, deixa-os ir e dize-lhes que são do diabo os
que não consideram nem sentem sua grande necessidade e a graciosa ajuda
de Deus. Se, porém, não o inculcas, ou se transforma isso em lei e
veneno, nesse caso é tua a culpa pelo fato de desprezarem o sacramento.
Como não haveriam de ser desmazelados, se tu dormes e calas? Portanto,
atentai nisso, pastores e pregadores. Nosso ofício agora se tornou
coisa diversa da que foi sob o papa. Agora tornou-se sério e salutar.
Razão por que agora envolve muita fadiga e trabalho, perigo e
tentação, e, além disso, pouca retribuição e gratidão no mundo.
Mas o próprio Cristo quer ser nossa recompensa, se trabalharmos com
fidelidade. Que no-lo conceda o Pai de todas as graças, a quem seja
louvor e gratidão eternamente, por Cristo, Senhor nosso. Amém.
Alto
da Página
Os
Dez Mandamentos Como
o chefe de família deve ensiná-los com simplicidade a sua casa: PRIMEIRO
MANDAMENTO
Não terás outros deuses.
Que significa isso? Devemos temer e amar a Deus e confiar nele
acima de todas as coisas. SEGUNDO
MANDAMENTO
Não tomarás em vão o nome de teu Deus.
Que significa isso? Devemos temer e amar a Deus, de maneira que em
seu nome não amaldiçoemos, juremos, pratiquemos a feitiçaria, mintamos
ou enganemos, porém o invoquemos em todas as necessidades, oremos,
louvemos e agradeçamos. TERCEIRO
MANDAMENTO
Santificarás o dia do descanso.
Que significa isso? Devemos temer e amar a Deus, de maneira que
não desprezemos a pregação e a sua palavra, porém a consideremos
santa, gostemos de a ouvir e estudar. QUARTO
MANDAMENTO
Honrarás a teu pai e a tua mãe.
Que significa isso? Devemos temer e amar a Deus, de maneira que
não desprezemos nem irritemos nossos pais e superiores, porém os
honremos, sirvamos, lhes obedeçamos, os amemos e lhes queiramos bem. QUINTO
MANDAMENTO
Não matarás.
Que significa isso? Devemos temer e amar a Deus, de maneira que
não causemos dano ou mal algum ao nosso próximo em sua vida, porém lhe
ajudemos e o favoreçamos em todas as necessidades da vida. SEXTO
MANDAMENTO
Não adulterarás.
Que significa isso? Devemos temer e amar a Deus, de maneira que
vivamos vida casta e decente em palavras e ações, e cada qual ame e
honre seu consorte. SÉTIMO
MANDAMENTO
Não furtarás.
Que significa isso? Devemos temer e amar a Deus, de maneira que
não tiremos ao nosso próximo o dinheiro ou os bens, nem nos apoderemos
deles por meio de mercadorias falsificadas ou negócios fraudulentos,
porém os ajudemos a melhorar e conservar os seus bens e o seu ganho. OITAVO
MANDAMENTO
Não dirás falso testemunho contra próximo.
Que significa isso? Devemos temer e amar a Deus, de maneira que
não mintamos com falsidade ao nosso próximo, não o traiamos, caluniemos
ou difamemos, porém devemos desculpá-lo, falar bem dele e interpretar
tudo da melhor maneira. NONO
MANDAMENTO
Não cobiçarás a casa do teu próximo.
Que significa isso? Devemos temer e amar a Deus, de maneira que
não procuremos adquirir, com astúcia, a herança ou casa do próximo,
nem nos apoderemos dela sob aparência de direito, etc., porém lhe
sejamos de auxílio e serviço para conservá-la. DÉCIMO
MANDAMENTO
Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu empregado,
nem a sua empregada, nem o seu gado, nem coisa alguma que lhe pertença.
Que significa isso? Devemos temer e amar a Deus, de maneia que não
desviemos astutamente, arrebatemos ou alienemos a mulher do próximo, os
seus empregados ou o seu gado, porém instemos com eles para que fiquem e
cumpram o seu dever. CONCLUSÃO
DOS MANDAMENTOS
Que diz Deus de todos esses mandamentos? Ele diz: Eu, o Senhor teu
Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a
terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem. Mas faço
misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam meus
mandamentos.
Que significa isso? Deus ameaça castigar todos os que transgridem
estes mandamentos; por isso devemos temer a sua ira e não transgredi-los.
Mas ele promete graça e todo o bem a quantos os guardam. Por isso também
devemos amar a ele, confiar nele e de boa vontade agir de acordo com os
seus mandamentos. Alto
da Página
O
Credo: Como
o chefe de família deve ensiná-lo com toda a simplicidade a sua casa.
PRIMEIRO
ARTIGO
Creio em Deus, o Pai todo-poderoso, CRIADOR do céu e da terra.
Que significa isso? Creio que Deus me criou a mim e a todas as
criaturas; e me deu corpo e alma, olhos, ouvidos e todos os membros,
razão e todos os sentidos, e ainda os conserva; além disso me dá
vestes, calçado, comida e bebida, casa e lar, esposa e filhos, campos,
gado e todos os bens. Supre-me abundante e diariamente de todo o
necessário para o corpo e a vida; protege-me contra todos os perigos e me
guarda e preserva de todo o mal. E tudo isso faz unicamente por sua
paterna e divina bondade e misericórdia, sem nenhum mérito ou dignidade
de minha parte. Por tudo isso devo dar-lhe faças e louvor, servi-lo e
obedecer-lhe. Isto é certissimamamente verdade.
SEGUNDO
ARTIGO
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso SENHOR, o qual foi
concebido pelo Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob
Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu ao inferno, no
terceiro dia ressuscitou dos mortos, subiu ao céu, está sentado à
direita de Deus, o Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e
os mortos.
Que significa isso? Creio que Jesus Cristo, verdadeiro Deus,
nascido do Pai desde a eternidade, e também verdadeiro homem, nascido da
Virgem Maria, é meu Senhor, que me remiu a mim, homem perdido e
condenado, me resgatou e salvou de todos os pecados, da morte e do poder
do diabo; não com ouro ou prata, mas com seu santo e precioso sangue e
sua inocente paixão e morte, para que eu lhe pertença e viva submisso a
ele, em seu reino, e o sirva em eterna justiça e bem-aventurança, assim
como ele ressuscitou da morte, vive e reina eternamente. Isto é
certissimamente verdade.
TERCEIRO
ARTIGO
Creio no Espírito Santo, uma santa igreja cristã, a
congregação dos santos, a remissão dos pecados, a ressurreição da
carne e a vida eterna. Amém.
Que significa isso? Creio que por minha própria razão ou força
não posso crer em Jesus Cristo, meu Senhor, nem vir a ele. Mas o
Espírito Santo me chamou pelo evangelho, iluminou com seus dons,
santificou e conservou na verdadeira fé. Assim como chama, congrega,
ilumina e santifica toda a cristandade na terra, e em Jesus Cristo a
conserva na fé verdadeira e única. Nesta cristandade perdoa a mim e a
todos os crentes diária e abundantemente todos os pecados, e no dia
derradeiro me ressuscitará a mim e a todos os mortos, e em Cristo me
dará a mim e a todos os crentes a vida eterna. Isto é certissimamente
verdade.
Alto
da Página
Pai-Nosso:
Como o
chefe de família deve ensiná-lo com toda a simplicidade a sua casa.
Pai nosso, que estás nos céus.
Que significa isso? Deus quer atrair-nos carinhosamente com estas
palavras, para crermos que ele é o nosso verdadeiro Pai e nós, os seus
verdadeiros filhos, a fim de que lhe roguemos sem temor, com toda a
confiança, como filhos amados ao querido pai.
PRIMEIRA
PETIÇÃO
Santificado seja o teu nome
Que significa isso? O nome de Deus, na verdade, é santo por si
mesmo. Mas suplicamos nesta petição que também se torne santo entre
nós.
Como sucede isso? Quando a palavra de Deus é ensinada genuína e
puramente, e nós, como filhos de Deus, também vivemos uma vida santa, em
conformidade com ela; para isso nos ajuda, querido Pai do céu. Aquele,
porém, que ensina e vive de modo diverso do que ensina a palavra de Deus,
profana o nome de Deus entre nós; guarda-nos disso, ó Pai celeste!
SEGUNDA
PETIÇÃO
Venha o teu reino.
Que significa isso? O reino de Deus vem, na verdade, por si mesmo,
sem a nossa prece; mas suplicamos nesta petição que venha também a
nós.
Como sucede isso? Quando o Pai celeste nos dá o seu Espírito
Santo, para crermos, por sua graça, em sua santa palavra e vivermos vida
piedosa, neste mundo e na eternidade.
TERCEIRA
PETIÇÃO
Faça-se a tua vontade, assim na terra, como no céu.
Que significa isso? A boa e misericordiosa vontade de Deus, em
verdade, é feita sem a nossa prece; mas suplicamos nesta petição que
seja feita também entre nós.
Quando sucede isso? Quando Deus desfaz e impede todo mau intento e
vontade que nãonos querem deixar santificar o seu nome, nem permitir que
venha o seu reino, tais como a vontade do diabo, do mundo e da nossa
carne; e quando, por outro lado, nos fortalece e preserva firmes na sua
palavra e na fé, até o nosso fim. Essa é a sua graciosa boa vontade.
QUARTA
PETIÇÃO
O pão nosso de cada dia nos dá hoje.
Que significa isso? Deus, na verdade, também dá o pão de cada
dia sem a nossa prece, a todos os homens maus. Suplicamos, porém, nesta
petição que nos faça reconhecê-lo e receber com agradecimento o pão
nosso de cada dia.
Quando sucede isso? Tudo o que pertence ao sustento e às
necessidades da vida, como: comida, bebida, vestes, calçado, casa, lar,
campos, gado, dinheiro, bens, consorte piedosa, filhos piedosos,
empregados bons, superiores piedosos e fiéis, bom governo, bom tempo,
paz, saúde, disciplina, honra, leais amigos, vizinhos fiéis e coisas
semelhantes.
QUINTA
PETIÇÃO
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também perdoamos
aos nossos devedores.
Que significa isso? Suplicamos nesta petição que o Pai celeste
não observe os nossos pecados, nem por causa deles recuse as nossas
preces; pois somos indignos de toda as coisas que pedimos, nem as
merecemos; mas no-las conceda todas por graça, visto pecarmos muito
diariamente nada merecermos senão castigo. Assim nós, na verdade,
queremos de nossa parte perdoar também de coração, e de boa vontade
fazer o bem aos que pecam contra nós.
SEXTA
PETIÇÃO
E não nos deixes cair em tentação.
Que significa isso? Deus, em verdade, não tenta ninguém; mas
suplicamos nesta petição que nos guarde e preserve, para que o diabo, o
mundo e a nossa carne não nos enganem, nem nos seduzam a crenças falsas,
desespero e outras grandes infâmias e vícios; e ainda que tentados,
vençamos afinal e retenhamos a vitória.
SÉTIMA
PETIÇÃO
Mas livra-nos do mal.
Que significa isso? Suplicamos, em resumo, nesta petição que o
Pai celeste nos livre de todos os males que afetam o corpo e a alma, os
bens e a honra, e, finalmente, quando vier a nossa hora derradeira, nos
conceda um fim bem-aventurado e nos leve, por graça, deste vale de
lágrimas para junto de si no céu.
Amém.
Que significa isso? e estas petições são agradáveis ao Pai
celeste e ouvidas por ele; pois ele mesmo nos ordenou orar desta maneira e
prometeu atender-nos. Amém, Amém, isto significa: Sim, sim, assim seja.
Alto
da Página
O
Sacramento do Santo Batismo:
Como o
chefe de família deve ensiná-lo com toda a simplicidade a sua casa.
PRIMEIRO
Que é o Batismo? O Batismo não é apenas água simples,
mas é a água compreendida no mandamento divino e ligada à palavra de
Deus.
Qual é esta palavra de Deus? É a que Cristo Senhor nosso diz no
último capítulo de Mateus: Ide por todo o mundo, ensinai a todos
os gentios e batizai-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
SEGUNDO
Que dá ou aproveita o Batismo? Opera a remissão dos
pecados, livra da morte e do diabo, e dá a salvação eterna a quantos
crêem, conforme rezam as palavras e promessas de Deus.
quais são estas palavras e promessas de Deus? São as que Cristo
Senhor nosso diz no último capítulo de Marcos: Quem crer e for
batizado será salvo; quem, porém, não crer, será condenado.
TERCEIRO
Como pode a água fazer coisas tão grandes? A água, em
verdade, não as faz, mas a palavra de Deus que está unida à água, e a
fé que confia nesta palavra de Deus unida com a água. Pois sem a palavra
de Deus, a água é simplesmente água e não batismo. Mas com a palavra
de Deus a água é Batismo, isto é, água de vida, cheia de graça, e um lavar
de renascimento no Espírito Santo, como diz Paulo na Carta a
Timóteo, no capítulo terceiro: Mediante o lavar regenerador e
renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por
meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por sua
graça, sejamos herdeiros da vida eterna, segundo a esperança.
Isto é certissimamente verdade.
QUARTO
Que significa esta imersão em água? Significa que o velho
homem em nós, por contrição e arrependimento diários, deve ser afogado
e morrer com todos os pecados e maus desejos, e, por sua vez, sair e
ressurgir diariamente novo homem, que viva em justiça e pureza diante de
Deus eternamente.
Onde está escrito isso? Paulo diz em Romanos, capítulo sexto: Fomos
sepultados com Cristo na morte, pelo batismo; para que, como Cristo foi
ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos
nós em novidade de vida.
Alto
da Página
Como
se deve ensinar as pessoas simples a se confessarem:Que
é a confissão? A confissão compreende duas partes: primeiro, que
confessemos os pecados; segundo, que se receba a absolvição ou remissão
do confessor como de Deus mesmo, sem duvidar de modo algum, mas crendo
firmemente que por ela os pecados são perdoados perante Deus no céu.
Que
pecados devemos confessar? Perante Deus devemos confessar-nos culpados
de todos os pecados, também dos que ignoramos, como fazemos no Pai-Nosso.
Mas perante o confessor devemos confessar somente os pecados que
conhecemos e sentimos no coração.
Quais
são esses? Considera aqui o teu estado à luz dos Dez Mandamentos, se
és pai, mãe, filho, filha, patrão, patroa, empregado; se foste
desobediente, infiel, indolente, irado, insolente, contencioso; se fizeste
mal a alguém com palavras ou ações; se furtaste, foste omisso,
negligenciaste, cometeste dano.
Por
favor, dá-me uma breve forma de confessar. Falarás ao confessor
assim: Venerável e caro senhor, rogo-vos ouvir missa confissão e
declarar-me o perdão de Deus. Eu, pobre pecador, confesso-me perante Deus
de todos os pecados. Particularmente, confesso diante de vós que sou
empregado, empregada, etc., mas, lamentavelmente, sirvo infielmente ao meu
senhor, pois aqui e acolá não fiz o que ordenaram, encolerizei-os e os
movi a maldizerem, fui omisso e permiti que ocorressem danos. Também fui
impudico em palavras e atos, tenho rixado com os meus iguais, tenho
murmurado e praguejado contra aminha patroa, etc. Tudo isto eu deploro e
peço mercê. Quero emendar-me.
Um patrão ou patroa dia assim: Particularmente
confesso perante vós que não eduquei fielmente para a glória de Deus
os meus filhos, empregados, mulher. Praguejei, dei maus exemplos com
palavras e atos indecorosos, fiz dano ao meu vizinho, falei mal dele,
vendi caro demais, dei mercadoria falsificada e não em medida íntegra.
E o mais que houver praticado contra os mandamentos de Deus e o seu
estado, etc.
Mas se alguém não se sente
carregado com tais pecados ou outros, maiores, esse não se deve
preocupar ou procurar ou inventar pecados, fazendo com isso da
confissão um martírio, porém mencionar um ou dois de que tenha
consciência. Desta maneira: Confesso, especialmente, ter-me
acontecido que praguejei. Da mesma forma: Certa vez usei palavras
grosseiras, fui desleixado nisso ou naquilo, etc. E considere isto
como suficiente.
Se, porém, não tens consciência
de nenhum pecado (o que decerto não deve ser possível), neste caso
não menciones nenhum em particular, mas recebe o perdão com a
confissão geral que fazes perante Deus na presença do confessor.
Então
dirá o confessor: Deus seja misericordioso para contigo e fortaleça
a tua fé. Amém. Dize: Crês que o meu perdão é o perdão de Deus?
(o que confessa dirá sim!) Como crês, assim seja contigo. E eu, por
ordem de nosso SENHOR Jesus Cristo, perdôo-te os teus pecados, em nome
do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Vai em paz.
Saberá
o confessor consolar e estimular a fé, com mais passagens, aqueles que
sentem grande peso na consciência ou então aflitos e atribulados. Isto
aí apenas quer ser um modo comum de confissão para pessoas singelas.
Alto
da Página
O
Sacramento do AltarQue
é o Sacramento do Altar? É o verdadeiro corpo e sangue de nosso
Senhor Jesus Cristo, sob o pão e o vinho, dado a nós cristãos, para
comer e beber, instituído pelo próprio Cristo.
Onde
está escrito isso? Assim escrevem os santos evangelistas Mateus,
Marcos, Lucas e São Paulo: Nosso Senhor Jesus Cristo, na noite em
que foi traído, tomou o pão, e, tendo dado graças, o partiu e o deu
aos seus discípulos dizendo: Tomais, comei, isto é o meu corpo, que é
dado por vós; fazei isto em memória de mim. Da mesma forma, depois de
cear, tomou também o cálice e, tendo dado graças, deu-lho, dizendo:
Tomai e bebei deles todos. Este cálice é o novo testamento no meu
sangue, derramado em favor de vós para remissão dos pecados; fazei
isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim.
Que
proveito há nesse comer e beber? Isso nos indicam as palavras: Dado
em favor de vós e derramado para remissão dos pecados,
a saber, que por essas palavras nos são dadas no sacramento remissão
dos pecados, vida e salvação. Pois onde há remissão dos pecados, há
também vida e salvação.
Como
pode o ato físico do comer e beber efetuar tão grandes coisas? O
comer e o beber, em verdade, não as podem efetuar, mas sim as palavras:
Dado em favor de vós e derramado para remissão dos
pecados. Essas palavras, juntamente com o comer e o beber
físico, são a coisa mais importante no sacramento. E o que crê nessas
palavras, tem o que elas dizem e expressam, a saber, remissão dos
pecados.
Quem
recebe dignamente esse sacramento? Jejuar e preparar-se
corporalmente é, sem dúvida, boa disciplina externa. Mas
verdadeiramente digno e bem preparado é aquele que tem fé nestas
palavras: Dado em favor de vós e derramado para
remissão dos pecados. Aquele, porém, que não crê nessas
palavras ou delas duvida, é indigno e não está preparado, pois as
palavras por vós exigem coração verdadeiramente
crentes.
Alto
da Página
Orações:Como
o chefe de família deve ensinar a sua casa a orar de manhã e de noite.
BÊNÇÃO
DA MANHÃ
De manhã, quando te levantas,
benzer-te-ás, dizendo: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Amém.
Então, de joelhos ou de pé, dize o Credo e o
Pai-Nosso. Se quiseres, podes dizer mais esta pequena oração:
Meu Pai celeste, graças te dou, por Jesus
Cristo, teu amado Filho, por me haveres defendido de todo o dano e de
todos os perigos da noite passada, e peço-te que me preserves também
neste dia do pecado e de todo o mal, para que todas as minhas ações e
a minha vida te agradem. Nas tuas mãos me entrego, de corpo e alma, bem
como todas as coisas. Esteja contigo o teu santo anjo, para que o
inimigo maligno não tenha poder algum sobre mim. Amém.
Feito isto, começa o teu trabalho alegremente,
cantando um hino, como por exemplo sobre os Dez Mandamentos ou sobre
qualquer coisa que a tua devoção te sugerir.
BÊNÇÃO
DA NOITE
À noite, quando te recolhes,
benzer-te-ás, dizendo: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Amém.
Então, de joelhos ou de pé, dize o Credo e o
Pai-Nosso. Se quiseres, podes dizer mais esta pequena oração:
Meu Pai celeste, graças te dou, por Jesus
Cristo, teu amado Filho, por me haveres protegido bondosamente neste
dia, e peço-te que me perdoes todos os pecados e o mal que fiz e me
protejas por tua graça nesta noite. Nas tuas mãos me entrego, de corpo
e alma, bem como todas as coisas. Esteja comigo o teu santo anjo, para
que o inimigo maligno não tenha poder algum sobre mim. Amém.
Feito isto, dorme sem demora e de coração
alegre.
ORAÇÕES
DA MESA
Antes das Refeições:
Os filhos e os empregados achegar-se-ão à
mesa com as mãos juntas e reverentemente, e dirão:
Os olhos de todos esperam em ti, Senhor, e tu
lhes dás o seu mantimento a seu tempo. Abres a tua mão e satisfazes os
desejos de todos os viventes.
Depois se dirá o Pai-Nosso e a oração
seguinte:
Senhor Deus, Pai celeste, abençoa-nos a nós e
a estes teus dons que de tua bondade recebemos, por Jesus Cristo, nosso
Senhor. Amém.
Após as Refeições:
Igualmente, depois da refeição,
dirão, reverentemente e com as mãos juntas:
Louvai ao Senhor, porque ele é bom, e a sua
benignidade é para sempre. É o que dá mantimento a toda a carne, o
que dá aos animais o seu sustento, e aos filhos dos corvos, quando
clamam. Não se deleita na força do cavalo nem se compraz nas pernas do
varão. O Senhor se agrada dos que o temem e dos que esperam na sua
misericórdia.
Depois o Pai-Nosso e a oração seguinte:
Graças te damos, Senhor Deus Pai, mediante
Jesus Cristo, nosso Senhor, por todos os teus benefícios, tu, que vives
e reinas para sempre. Amém.
Alto
da Página
Tábua
dos Deveres:Alguns
versículos da Escritura Sagrada para as várias situações e estados
da vida dos cristãos pelos quais o mesmo deve ser admoestado a respeito
dos seus deveres.
AOS
PASTORES
É necessário que o bispo seja
irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto,
hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento,
porém cordato, inimigo de contendas, não avarento; e que governe bem a
sua própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo respeito;
não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça, e incorra na
condenação do diabo; para que tenha poder, assim para exortar pelo
reto ensino como para convencer os que contradizem. (1 Timóteo
3.2,3,4,6; Tito 1.9)
O
QUE OS OUVINTES DEVEM AOS SEUS PASTORES
Comei e bebei do que eles tiverem;
porque digno é o trabalhador do seu salário (Lucas 10.7).
Ordenou também o Senhor aos que pregam o
evangelho, que vivam do evangelho (1 Coríntios 9.14).
Aquele que está sendo instruído na palavra
faça participante de todas as coisas boas aquele que o instrui. Não
vos enganeis: de Deus não se zomba (Gálatas 6.6-7).
Devem ser considerados merecedores de dobrada
honra os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se
afadigam na palavra e no ensino. Pois a Escritura declara: Não
amordaces o boi, quando pisa o grão. E ainda: O trabalhador é digno do
seu salário (1 Timóteo 5.17-18).
Rogamos, irmãos, que acateis com apreço os
que trabalham entre vós, os que vos presidem no Senhor e vos admoestam;
e que os tenhais com amor em máxima consideração, por causa do
trabalho que realizam. Vivei em paz uns com os outros (1
Tessalonicensses 5.12-13).
Obedecei aos vossos guias, e sede submissos
para com eles; pois velam por vossas almas, como quem deve prestar
contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto
não aproveita a vós outros (Hebreus 13.17).
DO
GOVERNO
Todo homem esteja sujeito às
autoridade superiores; porque não há autoridade que não proceda de
Deus. De modo que aquele que se opõe à autoridade, resiste à
ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos
condenação; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é
ministro de Deus, vingador para castigar o que pratica o mal (Romanos
13.1-2,4).
AOS
CIDADÃOS
Dai a César o que é de César, e a
Deus o que é de Deus (Mateus 22.21).
É necessário que lhe estejais sujeitos, não
somente por causa do temor da punição, mas também por dever de
consciência. Por esse motivo também pagais tributos: porque são
ministros de Deus, atendendo constantemente a este serviço. Pagai a
todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem honra, honra
(Romanos 13.5-7).
Antes de tudo exorto que se use a prática de
súplicas, orações, intercessões, ações de graça, em favor de
todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos
de autoridade, par que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade
e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus nosso Salvador (1
Timóteo 2.1-3).
Lembra-lhes que se sujeitem aos que governam,
às autoridades; que sejam obedientes (Tito 3.1).
Sujeitai-vos a toda instituição humana por
causa do Senhor; quer seja ao rei, como soberano; quer às autoridades
como enviadas por ele, tanto para castigo dos malfeitores, como para
louvor dos que praticam o bem (1 Pedro 2.13-14).
AOS
MARIDOS
Maridos, vós, igualmente, vivei a vida
comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a
vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, por isso
que sois juntamente herdeiros da mesma graça de vida, para que não se
interrompam vossas orações. (1 Pedro 3.7)
E não as trateis com amargura (Colossenses
3.19).
ÀS
ESPOSAS
Vós, mulheres, sede submissas a vossos
próprios maridos, como ao Senhor, como fazia Sara, que obedeceu a
Abraão, chamando-lhe senhor, da qual vós vos tornastes filhas,
praticando o bem e não temendo perturbação alguma (Efésios 5.22; 1
Pedro 3.6).
AOS
PAIS
Vós, pais, não provoqueis vossos filhos
à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor
(Efésios 6.4; Colossenses 3.2).
AOS
FILHOS
Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor,
pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro
mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida
sobre a terra (Efésios 6.1-3).
AOS
EMPREGADOS E TRABALHADORES
Vós, servos, obedecei a vossos senhores
segundo a carne com temor e tremor, na sinceridade do vosso coração,
como a Cristo, não servindo à vista, como para agradar a homens, mas
como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus; servindo
de boa vontade, como ao Senhor, e não como a homens, certos de que cada
um, se fizer alguma coisa boa, receberá isso outra vez do Senhor, quer
seja servo, quer livre (Efésios 6.5-8).
AOS
PATRÕES
Vós, senhores, de igual modo procedei para
com eles, deixando as ameaças, sabendo que o Senhor, tanto deles como
vosso, está nos céus, e que para com ele não há acepção de pessoas
(Efésios 6.9)
À
MOCIDADE EM GERAL
Vós, jovens, sede submissos aos que são
mais velhos; outrossim no trato de uns com os outros, cingi-vos todos de
humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo aos humildes
concede a sua graça. Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de
Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte (1 Pedro 5.5-6)
ÀS
VIÚVAS
Aquela que é verdadeiramente viúva, e
não tem amparo, espera em Deus e preserva em súplica e orações,
noite e dia; entretanto a que se entrega aos prazeres, mesmo viva, está
morta (1 Timóteo 5.5-6).
A
TODOS EM GERAL
Amarás ao teu próximo como a ti mesmo
(Romanos 13.9).
Exorto que se use a prática de súplicas,
orações, intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens
(1 Timóteo 2.1).
Aprendam
todos a lição.
E em tudo em casa bem irão.
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